Ataque Antissemita em Washington: Dois Funcionários da Embaixada de Israel São Assassinados em Frente ao Museu Judaico
- Categoria: INTERNACIONAL
- Publicação: 22/05/2025 07:38

Washington, D.C. – Dois assessores da Embaixada de Israel foram mortos a tiros na noite desta quarta-feira (21) em um atentado ocorrido nas imediações do Museu Judaico, em Washington, durante um evento promovido pelo Comitê Judaico Americano (AJC). As vítimas, identificadas como Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, participavam da cerimônia e estavam deixando o local quando foram surpreendidas por um atirador. As autoridades americanas tratam o ataque como um ato deliberado de violência motivado por antissemitismo.
A informação foi confirmada por Kristi Noem, secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, por meio de uma declaração nas redes sociais. “Dois funcionários da Embaixada de Israel foram assassinados esta noite perto do Museu Judaico em Washington, D.C. Estamos investigando ativamente e trabalhando para obter mais informações. Por favor, mantenham as famílias das vítimas em suas orações”, escreveu.
De acordo com a chefe da polícia metropolitana, Pamela Smith, o suspeito — identificado como Elias Rodriguez, 30 anos, natural de Chicago — aproximou-se de um grupo de quatro pessoas que deixava o evento por volta das 20h e, sem aviso, abriu fogo. Após o ataque, Rodriguez tentou entrar novamente no museu, onde foi rapidamente detido por agentes de segurança. Segundo testemunhas e a própria polícia, o agressor gritava “Palestina livre” no momento de sua prisão, levantando suspeitas de motivação ideológica ligada ao atual conflito entre Israel e o Hamas.
O FBI, que auxilia nas investigações, confirmou que os primeiros indícios apontam para um atentado direcionado. “Estamos lidando com um ato claro de violência motivada por ódio”, afirmou Dan Bongino, vice-diretor da agência.
As vítimas tinham funções distintas na missão diplomática israelense: Lischinsky atuava como assistente de pesquisa, enquanto Milgrim era responsável pela organização de visitas e delegações a Israel. Segundo o embaixador israelense nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, os dois mantinham um relacionamento amoroso e planejavam se casar. “Ele havia comprado um anel nesta semana para pedi-la em casamento na próxima semana, em Jerusalém”, revelou o diplomata, emocionado.
A tragédia provocou comoção internacional e levou a uma série de manifestações públicas. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou o atentado em sua plataforma, a Truth Social. “Estes horríveis assassinatos em Washington, obviamente baseados no antissemitismo, devem acabar AGORA! O ódio e o radicalismo não têm lugar na América”, escreveu.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, também se pronunciou com pesar. “Estou devastado pelas cenas horríveis em Washington. Este é um ato desprezível de ódio antissemita que ceifou a vida de dois jovens representantes de nosso povo. Nos solidarizamos com a comunidade judaica nos Estados Unidos. Israel e os EUA permanecerão unidos contra o terror”, declarou.
Em nota oficial, o gabinete do primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu classificou o atentado como “horrível e antissemita”. O premiê afirmou ter conversado com a procuradora-geral Pam Bondi, que assegurou o envolvimento direto de Trump na gestão do incidente. “Estamos testemunhando o preço terrível do antissemitismo e da incitação selvagem contra Israel. O responsável será levado à justiça”, diz o comunicado.
Diante do ataque, missões diplomáticas israelenses ao redor do mundo reforçaram seus esquemas de segurança. O atentado ocorre em meio a uma nova e intensa ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, que reacendeu tensões políticas, religiosas e geopolíticas tanto no Oriente Médio quanto no cenário internacional.
As autoridades americanas continuam investigando o histórico do atirador, possíveis cúmplices e ligações com movimentos extremistas. Até o momento, não há informações sobre outros feridos no ataque.
A informação foi confirmada por Kristi Noem, secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, por meio de uma declaração nas redes sociais. “Dois funcionários da Embaixada de Israel foram assassinados esta noite perto do Museu Judaico em Washington, D.C. Estamos investigando ativamente e trabalhando para obter mais informações. Por favor, mantenham as famílias das vítimas em suas orações”, escreveu.
De acordo com a chefe da polícia metropolitana, Pamela Smith, o suspeito — identificado como Elias Rodriguez, 30 anos, natural de Chicago — aproximou-se de um grupo de quatro pessoas que deixava o evento por volta das 20h e, sem aviso, abriu fogo. Após o ataque, Rodriguez tentou entrar novamente no museu, onde foi rapidamente detido por agentes de segurança. Segundo testemunhas e a própria polícia, o agressor gritava “Palestina livre” no momento de sua prisão, levantando suspeitas de motivação ideológica ligada ao atual conflito entre Israel e o Hamas.
O FBI, que auxilia nas investigações, confirmou que os primeiros indícios apontam para um atentado direcionado. “Estamos lidando com um ato claro de violência motivada por ódio”, afirmou Dan Bongino, vice-diretor da agência.
As vítimas tinham funções distintas na missão diplomática israelense: Lischinsky atuava como assistente de pesquisa, enquanto Milgrim era responsável pela organização de visitas e delegações a Israel. Segundo o embaixador israelense nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, os dois mantinham um relacionamento amoroso e planejavam se casar. “Ele havia comprado um anel nesta semana para pedi-la em casamento na próxima semana, em Jerusalém”, revelou o diplomata, emocionado.
A tragédia provocou comoção internacional e levou a uma série de manifestações públicas. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou o atentado em sua plataforma, a Truth Social. “Estes horríveis assassinatos em Washington, obviamente baseados no antissemitismo, devem acabar AGORA! O ódio e o radicalismo não têm lugar na América”, escreveu.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, também se pronunciou com pesar. “Estou devastado pelas cenas horríveis em Washington. Este é um ato desprezível de ódio antissemita que ceifou a vida de dois jovens representantes de nosso povo. Nos solidarizamos com a comunidade judaica nos Estados Unidos. Israel e os EUA permanecerão unidos contra o terror”, declarou.
Em nota oficial, o gabinete do primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu classificou o atentado como “horrível e antissemita”. O premiê afirmou ter conversado com a procuradora-geral Pam Bondi, que assegurou o envolvimento direto de Trump na gestão do incidente. “Estamos testemunhando o preço terrível do antissemitismo e da incitação selvagem contra Israel. O responsável será levado à justiça”, diz o comunicado.
Diante do ataque, missões diplomáticas israelenses ao redor do mundo reforçaram seus esquemas de segurança. O atentado ocorre em meio a uma nova e intensa ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, que reacendeu tensões políticas, religiosas e geopolíticas tanto no Oriente Médio quanto no cenário internacional.
As autoridades americanas continuam investigando o histórico do atirador, possíveis cúmplices e ligações com movimentos extremistas. Até o momento, não há informações sobre outros feridos no ataque.
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