CNI estima alta de 2,3% no PIB 2025
- Categoria: ECONOMIA
- Publicação: 24/04/2025 13:35

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reduziu sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2025. A nova projeção é de uma alta de 2,3%, abaixo dos 2,4% previstos anteriormente e bem distante dos 3,4% registrados em 2024.
De acordo com o diretor de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles, a revisão reflete uma desaceleração mais acentuada da economia brasileira do que o esperado, além da possibilidade de novas altas na taxa básica de juros, a Selic. “A economia brasileira dá claros sinais de desaceleração, especialmente desde o último trimestre de 2024, quando o PIB cresceu apenas 0,2%”, afirmou Telles.
A CNI destaca que, se confirmada, a expansão de 2,3% será a menor dos últimos cinco anos.
Indústria e serviços em desaceleração
A projeção para o PIB industrial em 2025 é de crescimento de 2%, enquanto o setor de serviços deve avançar 1,8%. Em 2024, esses segmentos cresceram 3,3% e 3,7%, respectivamente.
A indústria de transformação deve perder força, com crescimento estimado em 1,9% — quase metade do desempenho do ano passado (3,8%). Já a construção civil deve crescer 2,2%, ante os 4,3% registrados em 2024.
Em contrapartida, alguns setores devem apresentar melhora. A indústria extrativa, por exemplo, tem alta prevista de 1%, superando os 0,5% do ano anterior. A agropecuária deve se destacar, com crescimento estimado de 5,5%, revertendo a queda de 3,2% em 2024.
Juros, crédito e consumo em ritmo mais lento
A taxa de juros real deve encerrar 2025 em 9,8% ao ano, acima dos 7% observados em 2024. As concessões de crédito devem crescer 6,5%, ritmo inferior aos 10,6% registrados no ano passado.
Também estão previstas desacelerações no consumo das famílias, que deve crescer 2,2% (em 2024, foi 4,8%), e nos gastos do governo, com alta estimada de 2% (ante 3,7% em 2024).
Emprego e investimentos também devem perder força
A criação de empregos e a massa salarial devem crescer menos em 2025. O número de pessoas ocupadas deve aumentar apenas 0,5%, frente aos 2,8% do ano anterior. Já a massa de salários deve crescer 4,8%, abaixo dos 7,6% de 2024.
Por fim, os investimentos no país também devem registrar desaceleração, com alta prevista de 2,8%, ante os 7,3% do ano passado. O setor externo também tende a contribuir menos para o crescimento, em meio aos impactos da nova política comercial dos Estados Unidos.
De acordo com o diretor de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles, a revisão reflete uma desaceleração mais acentuada da economia brasileira do que o esperado, além da possibilidade de novas altas na taxa básica de juros, a Selic. “A economia brasileira dá claros sinais de desaceleração, especialmente desde o último trimestre de 2024, quando o PIB cresceu apenas 0,2%”, afirmou Telles.
A CNI destaca que, se confirmada, a expansão de 2,3% será a menor dos últimos cinco anos.
Indústria e serviços em desaceleração
A projeção para o PIB industrial em 2025 é de crescimento de 2%, enquanto o setor de serviços deve avançar 1,8%. Em 2024, esses segmentos cresceram 3,3% e 3,7%, respectivamente.
A indústria de transformação deve perder força, com crescimento estimado em 1,9% — quase metade do desempenho do ano passado (3,8%). Já a construção civil deve crescer 2,2%, ante os 4,3% registrados em 2024.
Em contrapartida, alguns setores devem apresentar melhora. A indústria extrativa, por exemplo, tem alta prevista de 1%, superando os 0,5% do ano anterior. A agropecuária deve se destacar, com crescimento estimado de 5,5%, revertendo a queda de 3,2% em 2024.
Juros, crédito e consumo em ritmo mais lento
A taxa de juros real deve encerrar 2025 em 9,8% ao ano, acima dos 7% observados em 2024. As concessões de crédito devem crescer 6,5%, ritmo inferior aos 10,6% registrados no ano passado.
Também estão previstas desacelerações no consumo das famílias, que deve crescer 2,2% (em 2024, foi 4,8%), e nos gastos do governo, com alta estimada de 2% (ante 3,7% em 2024).
Emprego e investimentos também devem perder força
A criação de empregos e a massa salarial devem crescer menos em 2025. O número de pessoas ocupadas deve aumentar apenas 0,5%, frente aos 2,8% do ano anterior. Já a massa de salários deve crescer 4,8%, abaixo dos 7,6% de 2024.
Por fim, os investimentos no país também devem registrar desaceleração, com alta prevista de 2,8%, ante os 7,3% do ano passado. O setor externo também tende a contribuir menos para o crescimento, em meio aos impactos da nova política comercial dos Estados Unidos.
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